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Quais são os sintomas de um AVC? Aprenda a identificá-los e saiba o que fazer!

4 de Julho, 2023

Sendo a principal causa de morte em Portugal, o AVC – acidente vascular-cerebral – afeta pessoas de todas as idades. O risco aumenta a partir dos 50 anos de idade, duplicando a cada década somada de vida, mas tem tido também uma forte incidência entre camadas mais jovens. Conheça os sintomas que indicam que pode estar a ter um AVC e saiba o que deve fazer nessa circunstância.

 

O AVC acontece quando o sangue deixa de fluir para o cérebro, fazendo com que este não receba o oxigénio e os nutrientes de que precisa. Há uma lesão nas células cerebrais, que morrem ou deixam de funcionar como deviam. Pode durar algumas horas e tende a afetar a parte do corpo relacionada com a zona do cérebro onde ocorreu. Agir rapidamente é fundamental para tentar minimizar os danos.

 

Distinguem-se dois tipos de AVC – isquémico – quando um coágulo causa a obstrução da artéria cerebral e interrompe o fluxo sanguíneo, ou hemorrágico – quando um vaso sanguíneo se rompe, havendo um derrame de sangue que inunda as células do cérebro. Este tipo é menos comum, mas mais grave. O AVC tende a ser mais frequente em homens do que em mulheres e compromete o desempenho futuro das funções habituais, sendo muitas vezes fatal. A recuperação é mais fácil em pessoas mais jovens, mas fatores genéticos e condições de saúde afetam a recuperação.

 

Há também a possibilidade de ocorrência de um AIT – acidente isquémico transitório -, que dura menos de 24 horas e no qual ocorre um bloqueio temporário da artéria cerebral. É essencial, mesmo que seja esse o caso, o paciente ser levado ao hospital, sendo importante ter em conta que, muitas vezes, após o AIT o paciente pode sofrer um AVC nos três meses seguintes.

 

Entre as principais causas para a ocorrência de um AVC estão hábitos de vida prejudiciais, como o tabagismo, o sedentarismo e o consumo de álcool ou drogas, e condições como a obesidade e o stresse, mas também a presença de doenças vasculares, no sangue, cardíacas, diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, entre outras.

Importa manter hábitos de vida saudáveis e privilegiar uma alimentação rica em vitaminas e sais minerais e que seja pobre em gorduras, sal e açucar, praticar exercício físico e cumprir uma boa rotina de sono mas, ainda assim, é preciso estar atento ao aparecimento de alguns sintomas específicos, em si ou noutra pessoa.

 

Sintomas de um AVC:

 

Em primeiro lugar, o sinal mais flagrante de alerta é o facto de os sintomas serem repentinos e imediatos. O cérebro coordena as funções corporais e, como tal, ao ser afetado há uma interrupção imediata no desempenho dessas funções, variando de acordo com a parte do cérebro afetada.

 

Perda de mobilidade, dificuldade ou incapacidade na fala, perda de capacidade de raciocínio surgem de forma repentina e são perigosos indicadores de que podemos estar a sofrer ou a presenciar um AVC.

 

Outros sintomas a ter em conta:

 

- súbita dor de cabeça aguda, sem causa aparente;

- sensação súbita de náusea ou vómito;

- confusão mental;

- tonturas;

- dificuldade em andar;

- falta de equilíbrio;

- perda súbita de força num braço ou numa perna;

- alterações na face – a qual pode ficar assimétrica, descaindo uma das pálpebras, a boca pode entortar;

- fala sem nexo, dificuldade em falar;

- dificuldade em compreender o que lhe é dito;

- perda de visão, de um ou de ambos os olhos, ou visão dupla;

- perda de sensibilidade;

- dificuldade em engolir;

- perda de consciência, desmaio.

 

 

 

Se estiver com uma pessoa e suspeitar que ela está a ter um AVC:

- peça-lhe para sorrir – para detetar assimetria na face;

- peça-lhe para levantar os braços – apenas conseguirá levantar um;

- fale com a pessoa e faça-lhe perguntas simples ou peça-lhe para repetir uma frase curta – a falta de nexo no discurso ou a incapacidade de compreender o que lhe é dito são sintomas de um AVC.

 

Em caso de AVC é fundamental pedir ajuda médica através do 112 logo que possível. A rapidez no tratamento é determinante para controlar os danos e, em muitos casos, para salvar a vida do paciente.

 

Enquanto espera pela assistência médica:

 

- deite a vítima de lado, com a cabeça apoiada e ligeiramente elevada, para evitar que se engasgue com a língua ou que vomite. NÃO lhe dê comida nem bebida.

 

- cubra-a com um cobertor, mantendo-a aquecida.

 

- vigie a sua respiração. Se a pessoa deixar de respirar, é importante fazer-lhe massagem cardíaca adequada e respiração boca a boca. Tanto quanto possível, converse com a pessoa, ajudando-a a manter-se consciente.

 

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