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Taquicardia: Causas e sintomas

30 de Junho, 2022

Sente o seu coração acelerado? Vigie, vá ao médico e tire as dúvidas. Pode sofrer de um distúrbio do ritmo cardíaco.

A taquicardia consiste num distúrbio do ritmo cardíaco e, geralmente, é caracterizada por um batimento acelerado do coração. Lembrando que o ritmo considerado normal de batidas de um coração é de 60 a 100 por minuto, nesse caso, a frequência cardíaca supera 100 batimentos.

É considerada um tipo de arritmia que, quando se trata de um coração saudável, apesar da pessoa passar por períodos de stress ou esforços fora do comum, o ritmo cardíaco acaba por se restabelecer. No entanto, caso a arritmia dure mais tempo do que o normal, estamos diante de uma taquicardia, em que o coração bate mais rápido do que seria suporto.

Existem três tipos de taquicardia:

  • Ventricular: é quando ela se origina nas câmaras cardíacas inferiores;
  • Atrial: quando ocorre na parte superior;
  • Sinusal: quando está relacionada ao marca-passo natural do coração.

 

A taquicardia, por conseguinte, corresponde num ritmo cardíaco mais rápido do que o normal. O ritmo cardíaco é controlado por sinais elétricos que são enviados ao longo dos tecidos do coração. Quando esses sinais são produzidos de um modo anómalo, pode ocorrer taquicardia. Nalguns casos, a taquicardia pode não causar quaisquer sintomas. Noutras alturas, ela pode alterar de modo significativo o funcionamento do coração, aumentando o risco de enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral, paragem cardíaca ou morte.

 

 

Principais causas

 

Em alguns casos, a taquicardia surge como uma reação do corpo a alguma situação passageira, como quando a pessoa está stressada ou a realizar um exercício intenso. No entanto, ela pode aparecer por conta de uma causa médica, como o sintoma de outra doença, por exemplo, ligada ao pulmão.

Alguns hábitos e alimentos podem causar as arritmias, tais como a cafeína, o álcool, o fumo e alguns tipos de drogas ilícitas ou legais e, normalmente, quando a pessoa se afasta dos agentes causadores dos batimentos extras, o quadro melhora. Ao se tornar algo constante e se vier acompanhado de tontura e falta de ar, é necessário recorrer por orientação médica, pois pode indicar uma doença cardíaca grave.

A taquicardia resulta, desta forma, de uma alteração dos impulsos elétricos que controlam o ritmo de contração do músculo cardíaco. Essa alteração pode resultar de diversos fatores, como uma lesão dos tecidos cardíacos resultante de uma doença do coração, um defeito congénito das vias elétricas cardíacas ou mesmo de anemia. Outros aspetos que podem também causar taquicardia são o exercício físico, o stress súbito, a hipertensão arterial, o tabagismo, a febre, o excesso de álcool ou bebidas com cafeína, o uso de drogas como a cocaína, as doenças da tiroide ou mesmo ser o efeito secundário de alguns medicamentos. Por vezes, a causa da taquicardia não pode ser determinada. A própria idade é um fator de risco para a taquicardia, do mesmo modo que uma história familiar de taquicardia ou de doenças cardíacas.

 

Conheça os sintomas

 

Além dos batimentos mais acelerados, as pessoas que estão com taquicardia podem apresentar os seguintes sintomas:

  • Falta de ar
  • Fraqueza
  • Tontura
  • Desmaios

Em diversos casos, o ritmo desequilibrado dos batimentos cardíacos está acompanhado de aperto no peito, até mesmo no caso de perda de consciência é indicado procurar por um médico imediatamente, pois são casos mais graves. Alguns dos fatores de riscos envolvem os fatores de que a taquicardia faz o coração bombear com menos eficiência, comprometendo o fluxo de sangue para os órgãos e a oxigenação.

Quando o coração se contrai muito rapidamente não é capaz de bombear o sangue de um modo eficaz para o corpo, privando os tecidos de oxigénio. Os sintomas da taquicardia resultam, então, dessa redução do aporte de oxigénio e podem incluir tonturas, dificuldade de respiração, sensação de palpitações, dor no peito ou desmaio (síncope). Em alguns casos, não ocorrem quaisquer sintomas e a taquicardia é detetada numa consulta de rotina ou num eletrocardiograma. Para além das manifestações mencionadas, a taquicardia pode também estar associada a complicações, como a formação de coágulos que podem causar um acidente vascular cerebral ou um enfarte do miocárdio, insuficiência cardíaca ou morte súbita.

 

Tratamento adequado

 

A forma de tratamento depende muito da sua causa, o que ela está atingindo e, em geral, do seu quadro de sintomas, hábitos e características. Se forem causas como o stress, por exemplo, certos métodos para gerenciar isso serão indicados pelo médico. Se for problemas cardíacos ou ligados a outras doenças, o médico irá avaliar o método mais recomendado, como cirurgias, terapias ou o uso de medicamentos. Regra geral, o seu tratamento passa pela redução do ritmo cardíaco, pela prevenção de episódios futuros e pela minimização das complicações.

O modo mais eficaz de prevenir a taquicardia é a redução do risco de desenvolvimento de doença cardíaca. No caso de ela já existir, deve ser devidamente vigiada e tratada. Para essa prevenção, é essencial praticar exercício físico de forma regular, adotar uma dieta saudável e manter um peso adequado. É igualmente fundamental ter um bom controlo da pressão arterial e dos níveis de colesterol e açúcar, não fumar, ingerir álcool de um modo moderado, não consumir drogas ou medicamentos sem prescrição médica, limitar a ingestão de cafeína, controlar o stress e fazer uma consulta médica de rotina regularmente.

 

 

Tome nota:

Durante um episódio de taquicardia, ela pode ser corrigida mediante a realização dos seguintes procedimentos:

  • Manobras como tossir, inclinar o corpo para a frente ou colocar gelo na face;
  • Outra alternativa é a cardioversão elétrica, na qual um choque elétrico é aplicado no tórax como objetivo de restaurar o ritmo cardíaco.
  • A prevenção de novos episódios pode ser feita através do uso de medicamentos. A cirurgia pode também ser necessária em alguns casos para eliminar tecido elétrico anómalo.
  • Outro aspeto importante do tratamento é a prevenção da formação de coágulos sanguíneos, o que pode ser alcançado mediante o recurso a medicamentos anticoagulantes. 
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