É uma doença que afeta milhares de pessoas um pouco por todo o mundo. A genética é uma causa, mas existem mais. Tome nota!
Apesar do fator hereditariedade ser potenciador dessa taxa de incidência, a verdade é que existem determinados procedimentos que podem fazer despoletar esta doença silenciosa.
Conheça alguns dos fatores de risco mais afamados da diabetes.
- História familiar: Pessoas que possuem parentes com diabetes tipo 2, principalmente se a proximidade for de primeiro grau, apresentam maior risco de também desenvolver a doença.
- Etnia: Por motivos ainda desconhecidos, a incidência da varia de acordo com a origem étnica do paciente. Em ordem decrescente de incidência, as etnias com maiores riscos de diabetes são: descendentes de asiáticos, hispânicos, negros e brancos.
- Obesidade: O sobrepeso é talvez o principal fator de risco para o desenvolvimento da diabetes, em especial do tipo 2. O risco aumenta progressivamente a partir de um IMC maior que 25.
- Gordura abdominal: Além do excesso de peso, o modo como a gordura é distribuída pelo corpo também é um fator determinante para um maior risco de resistência à insulina e à diabetes. O risco de diabetes é mais elevado nos indivíduos com obesidade central, ou seja, naqueles que acumulam gordura na barriga.
- Idade acima de 45 anos: Apesar de ser uma doença cada vez mais prevalente em jovens, a diabetes é mais comum em indivíduos acima de 45 anos.
- Sedentarismo: Um estilo de vida sedentário reduz o gasto de calorias, promove o ganho de peso e aumenta o risco da diabetes. A atividade física regular não só ajuda a controlar o peso, como também aumenta a sensibilidade dos tecidos à insulina.
- Cigarro: Quem fuma apresenta 40% mais hipóteses de desenvolver a diabetes do que os não fumantes.
- Glicemia de jejum alterada – O diagnóstico do diabetes é feito quando o paciente apresenta glicemias (níveis de glicose no sangue) persistentemente acima de 126 mg/dl.
- Dieta hipercalórica: A dieta ocidental, baseada no consumo excessivo de carne vermelha, carnes processadas, calorias, doces e refrigerantes, está associada a um maior risco de desenvolvimento do diabetes tipo 2.
- Hipertensão: Os pacientes hipertensos apresentam maior risco de terem diabetes. Alguns medicamentos usados no tratamento da hipertensão, como diuréticos e betabloqueadores interferem na ação da insulina, aumentando o risco de diabetes.
- Colesterol elevado – Os pacientes com níveis elevados de colesterol também estão sob maior risco de diabetes tipo 2. Níveis elevados de LDL (colesterol ruim) e triglicerídeos e/ou níveis baixos de HDL (colesterol bom) são os principais fatores.
- Síndrome dos ovários policísticos (SOP) – mulheres portadoras de SOP apresentam frequentemente resistência à insulina e, consequentemente, riscos de desenvolver da diabetes.
- Diabetes gestacional: A diabetes gestacional é um tipo de diabetes que surge durante a gravidez e habitualmente desaparece após o parto. Porém, mesmo com a normalização da glicose com o término da gravidez, estas pacientes passam a apresentar elevado risco de desenvolverem diabetes tipo 2 nos 10 anos seguintes à gravidez.
- Uso de corticoides – Os corticoides são uma classe de medicamentos muito usados na prática médica, principalmente contra doenças de origem imunológica e/ou alérgica. Um dos efeitos colaterais comuns do uso prolongado de corticoides é o desenvolvimento de diabetes.
A saber
A diabetes não tem cura. No entanto, é perfeitamente possível que leve uma vida completamente normal. Um bom controlo metabólico é conseguido através de estilos de vida saudáveis, nomeadamente alimentação e exercício, e acompanhamento por profissionais de saúde credenciados na área da diabetes. Prevenção e controlo são as palavras de ordem.
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