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Ultrapassar os principais distúrbios sexuais masculinos.

15 de Dezembro, 2016

Hoje em dia, os estilos de vida mais stressantes desencadeiam com frequência doenças do físico e psicológico.

Não raras vezes, estas estão também na base de distúrbios sexuais. A boa notícia e que todos têm solução! Saiba um pouco mais.

Ejaculação precoce

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Andrologia, estima-se que a ejaculação precoce afete 1/3 dos homens portugueses. Mesmo sendo comum, e tendo na maioria das vezes tratamento, muitos homens sentem vergonha e não procuram ajuda para resolver este problema que se caracteriza pelo facto do homem não conseguir controlar a ejaculação. Por vezes, o pénis nem chega a enrijecer, somente o movimento de aproximação e o toque do lençol já são suficientes para que termine o que deveria ser muito bom e prazeroso. Outras vezes, o homem mantém a ereção por alguns minutos, começa a penetrar, mas logo ejacula, ficando insatisfeito e deixando a parceira na mesma situação. Anteriormente vista como um problema puramente psicológico, geralmente envolve uma interação complexa entre fatores psicológicos e biológicos. As causas psicológicas prendem-se com uma experiência sexual prévia como predisponente a um padrão sexual de difícil modificação tal como situações de urgência em atingir o orgasmo (para evitar ser descoberto, sentimentos de culpa…). Outros fatores são disfunção eréctil e ansiedade. Nas causas biológicas podem estar presentes alterações hormonais, dos neurotransmissores cerebrais, atividade reflexa anormal, alterações tiroideias, inflamação da próstata e uretra e, mais raramente, danos nervosos pós cirurgia ou trauma, drogas, etc. Com mais de 80% dos casos com origem emocional, este transtorno sexual tem cura e requer atenção redobrada já que pode desencadear males como disfunção erétil e depressão, além de prejudicar a vida sexual do casal.

As opções terapêuticas incluem a terapia sexual, medicação e psicoterapia. Muitas vezes o tratamento ideal passa por uma combinação das 3 opções. A terapia sexual poderá passar por técnicas tão simples como as técnicas de distração, masturbação um pouco antes do coito ou insistência em outros jogos sexuais de modo a diminuir a pressão dos encontros sexuais e ainda a técnica de compressão da base da glande do pénis. No tratamento médico são geralmente usados antidepressivos, pelos seus efeitos colaterais, assim como anestésicos tópicos. Muitas vezes, a psicoterapia, também conhecida por aconselhamento sexual, através de sessões de conversação, trazem os melhores resultados aos casais.

 

Impotência sexual

As causas que envolvem a disfunção erétil ainda são tabu para a maioria dos homens. Muitos só procuram o médico quando já não conseguem manter ereções suficientes para a penetração. Um estudo apresentado, na Bélgica, durante o Congresso das Sociedades Europeia e Internacional de Medicina Sexual mostra que 50% dos homens desconhecem as causas da disfunção erétil. Entre os 174 entrevistados, 70% afirmaram que teriam procurado o médico mais rapidamente se soubessem que o problema pode estar ligado à doenças como diabetes, hipertensão e síndrome metabólica. A disfunção atinge mais de 150 milhões de homens em todo o mundo e, em 64% dos casos, está associada a doenças crónicas.

A Sociedade Portuguesa de Andrologia refere que esta doença, também designada por disfunção erétil, caracteriza-se pela incapacidade constante ou recorrente de obter ou manter uma ereção permitindo a atividade sexual durante pelo menos 3 meses. A impotência sexual pode atingir os homens de qualquer idade, tornando-se mais frequente em homens com o avançar da idade. Apresenta uma prevalência global de cerca de 13% em Portugal.

Encarada anteriormente como uma patologia de causas primariamente psicológicas, a ejaculação precoce resulta com maior frequência de uma causa física, geralmente uma doença crónica (diabetes, obesidade e hipertensão arterial) ou o efeito secundário de determinado tratamento. Outros fatores importantes no desenvolvimento da doença são o tabagismo, o alcoolismo crónico e certas medicações. As causas psicológicas representam 10 a 20% dos casos e incluem a depressão, ansiedade, stress e cansaço, assim como problemas relacionais com a parceira.

Hoje em dia, existem inúmeros tratamentos disponíveis, como a medicação oral, o aconselhamento sexual e opções cirúrgicas.
O apoio psicológico também pode servir como complemento das outras terapias, ou na presença de stress, ansiedade e depressão.

 

Falta de desejo sexual

Segundo os especialistas, a ausência de desejo sexual é das questões mais abordadas nas sessões de terapia de casal.

De acordo com o “Estudo transcultural sobre os factores associados ao interesse sexual masculino”, desenvolvido pela Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica, a falta de desejo sexual afecta pelo menos 10,5% da população masculina portuguesa. O cansaço e o stress profissional são apontados pelos homens portugueses como a principal razão para a sua falta de interesse sexual. Em Portugal, o grupo que mais se destaca é o dos 30 aos 39 anos (mais de 24%). De acordo com o estudo, é elevada a percentagem de portugueses nessa faixa etária que admitem passar mais de dois meses sem ter relações sexuais. Muitos deles, indicam como ‘desculpa’ o cansaço e o stress provocado pelo trabalho. Mas se o trabalho interfere no desejo sexual dos homens portugueses, aqueles que estão  envolvidos em relações de longa duração têm, porém, maior probabilidade de referir ausência de interesse. A pesquisa apontou ainda como razões para a falta de interesse sexual, um parceiro sexualmente passivo, a masturbação excessiva, os conflitos relacionais, problemas de comunicação, utilização prolongada da pornografia e as relações de longa duração. Muitos fatores podem estar na base da redução do desejo sexual, quando o problema não é alguma falha no “funcionamento” sexual ou no orgasmo, mas sim a falta de vontade, inclusive para pensar no assunto. De acordo com os especialistas, desestabilizações hormonais, uma rotina conturbada que gera cansaço e stress e a relação com o parceiro são os principais factores ligados à disfunção no desejo sexual.

 

Compulsão por sexo

Quando o desejo sexual foge ao controle e gera atitudes auto destrutivas necessita de tratamento (como qualquer outra dependência). Uma das características dos viciados em sexo é a de estar sempre a pensar ou a fantasiar algo relacionado com a sexualidade. Segundo os entendidos na matéria, são pensamentos constantes, que deixam a pessoa inquieta. O sexo patológico torna-se evidente quando esse desejo começa a atrapalhar a vida da pessoa, impedindo-a de fazer atividades normais, (trabalhar, estudar, ir a eventos sociais, praticar desporto) que exigem concentração e dedicação. Além disso, dificilmente o dependente consegue concentrar-se em algo que não esteja relacionado com sexo. Sendo assim, não só as pessoas que fazem muito sexo podem ser viciadas, mas também as que fantasiam ou se masturbam excessivamente.

 

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